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sábado, 31 de julho de 2010

HARRY POTTER COMPLETA 30 ANOS


SÃO PAULO - No universo mágico criado por J.K. Rowling, Harry Potter é uma espécie de celebridade. O garoto, que ganhou fama quando era ainda um bebê, veio a se tornar um mago de prestígio por ter derrotado Lord Voldemort, o bruxo das trevas mais temido, até então, no mundo da magia.

Neste sábado (31), Harry James Potter, o personagem nascido em 31 de julho de 1980, completa 30 anos de vida. Como será que anda a rotina do personagem que, nos livros de J.K., era tão agitada? No último capítulo da saga de sete livros, Potter termina sua aventura aos 36 anos, casado e com filhos. Será que a tranqüilidade finalmente chegou a sua vida?

“Harry estaria vivendo feliz a vida de auror [espécie de combatente da forças do mal] capturando os bruxos das trevas, cuidando da família”, declarou um dos fãs da saga, em um questionário do Famosidades em sites de relacionamento.

Essa é opinião também de outra fã, que compartilha a ideia de uma vida estável para o personagem. “Ele está aproveitando a vida ao lado de sua esposa e curtindo levar seus filhos até a estação de trem para irem a Hogwarts [escola dos bruxos] todos os anos”, contou.

A saga terminou em 2007, com o lançamento do último livro de J.K. Rowling, “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, que apresenta a batalha final de Potter e Lord Voldemort em uma sequência de tirar o fôlego e há muito tempo aguardada pelos fãs. Muitos ainda estão começando a conhecer as histórias do bruxinho, que já possui reconhecimento de sobra nesses mais de dez anos em que cativou o público literário.


Divulgação
As histórias do mago foram adaptadas posteriormente, devido ao sucesso enorme dos livros, para o cinema, tendo o ator Daniel Radcliffe como intérprete. O mesmo prestígio dos livros, Harry Potter também alcançou nas telas. Os filmes da saga são verdadeiros campeões de bilheteria.

Para 2010 e 2011, “Harry Potter e as Relíquias da Morte” (rodado em dois filmes diferentes, devido a complexidade da história), promete fechar com chave de ouro a saga cinematográfica, de tão aguardado que está. Sucesso ainda é pouco para descrever o fenômeno que um simples personagem, um bruxo mirim tímido e acanhado, alcançou.






Harry Potter é uma série de aventuras fantásticas, escrita pela escritora britânica J. K. Rowling. Desde o lançamento do primeiro volume, Harry Potter e a Pedra Filosofal, em 1997, os livros ganharam grande popularidade e sucesso comercial no mundo todo,[e deram origem a filmesvideojogos e muitos outros itens.



Somando os sete livros publicados, a série Harry Potter vendeu 400 milhões de exemplares mundialmente, em mais de 67 línguas. O livro da série que mais vendeu foi Harry Potter e a Pedra Filosofal com cerca de 120 milhões de vendas. Graças ao grande sucesso dos livros, Rowling tornou-se a mulher mais rica na história da literatura.Os livros são publicados pela Editora Rocco no Brasil e pela Editorial Presença em Portugal.
Grande parte da narrativa se passa na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e foca os conflitos entre Harry Potter e o bruxo das trevas Lord Voldemort. Ao mesmo tempo, os livros exploram temas como amizade, ambição, escolha, preconceito, coragem, crescimento, responsabilidade moral e as complexidades da vida e da morte, e acontecem num mundo mágico com suas próprias histórias, habitantes, cultura e sociedades.
Todos os sete livros planejados foram publicados. O sétimo e último, denominado Harry Potter and the Deathly Hallows, foi lançado nos EUA em 21 de Julho de 2007, e no Brasil e Portugal em 10 de Novembro e 16 de Novembro, respectivamente.
Os cinco primeiros livros deram origem a filmes de grande bilheteria, e o sexto filme começou a ser filmado em outubro de 2007, e passou a ser exibido nos cinemas europeus, norte-americanos e brasileiros em 15 de Julho de 2009. Em Portugal, o sexto filme foi lançado no dia 16 de Julho de 2009.a publicação do primeiro livro - Harry Potter e a Pedra Filosofal - a escritora já encantou centenas de milhões de leitores de todas as idades e todos os países com as aventuras do pequeno órfão aprendiz de bruxo.
O sexto e penúltimo volume da série - Harry Potter e o Príncipe Mestiço - será lançado neste fim de semana, numa operação internacional destinada a convertê-lo em um sucesso de vendas sem precedentes. "Só se eu fosse louca poderia prever tudo isso", diz a autora, que vivia da ajuda do governo quando começou a escrever sobre o célebre aprendiz de mago.
Joanne Kathleen Rowling nasceu no dia 31 de julho de 1965, numa família modesta que vivia perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Aluna aplicada - "a primeira da classe, Hermione Granger, melhor amiga de Harry, é a minha caricatura", confessa - tornou-se uma mulher atormentada, que gostava mais de ler do que estudar. Os poucos jornalistas que a entrevistaram, anos depois, destacam uma inteligência viva, um senso de humor aguçado e uma modéstia surpreendente.
Após se formar em francês, Joanne teve vários empregos. A idéia do livro surgiu quando ela viajava de trem de Manchester para Londres, em 1990. Assim foi concebido Harry Potter, que, no entanto, levou sete anos para vir ao mundo.
Em 1990, a morte da mãe fez Joanne mudar de vida. Ela foi viver em Portugal, onde deu aulas de inglês e casou-se com um jornalista, com quem teve uma filha, Jessica. Mas o casamento não deu certo e Joanne voltou para a Grã-Bretanha, instalando-se em Edimburgo, Escócia, onde, por não ter emprego fixo, viveu da ajuda do governo, educando sozinha a filha e lutando contra a depressão.
Em um café onde se abrigava para fugir do frio de seu apartamento, Joanne escreveu as primeiras aventuras do bruxinho. Doze editoras rejeitaram Harry Potter e a Pedra Filosofal, até que a discreta Bloomsbury adquiriu, por poucos milhares de libras esterlinas, o maior fenômeno editorial dos últimos tempos.
Hoje, com cinco volumes da saga traduzidos para 60 idiomas, e 250 milhões de exemplares vendidos, J.K. Rowling divide com Shakespeare e Agatha Christie a lista dos autores mais lidos do planeta.
A sorte da escritora também é medida financeiramente. Segundo a imprensa britânica, a mulher que 10 anos atrás lutava para a filha não passar fome é agora mais rica do que a rainha Elizabeth II, e tem uma fortuna estimada em mais de US$ 780 milhões.
Apesar da fama, a premiada escritora consegue manter a privacidade. Em 2001, casou-se com o médico Neil Murray, com quem teve um filho e uma segunda filha. 

Harry-potter-colecao.jpg
Desde a publicação do primeiro livro - Harry Potter e a Pedra Filosofal - a escritora já encantou centenas de milhões de leitores de todas as idades e todos os países com as aventuras do pequeno órfão aprendiz de bruxo.
O sexto e penúltimo volume da série - Harry Potter e o Príncipe Mestiço - será lançado neste fim de semana, numa operação internacional destinada a convertê-lo em um sucesso de vendas sem precedentes. "Só se eu fosse louca poderia prever tudo isso", diz a autora, que vivia da ajuda do governo quando começou a escrever sobre o célebre aprendiz de mago.
Joanne Kathleen Rowling nasceu no dia 31 de julho de 1965, numa família modesta que vivia perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Aluna aplicada - "a primeira da classe, Hermione Granger, melhor amiga de Harry, é a minha caricatura", confessa - tornou-se uma mulher atormentada, que gostava mais de ler do que estudar. Os poucos jornalistas que a entrevistaram, anos depois, destacam uma inteligência viva, um senso de humor aguçado e uma modéstia surpreendente.
Após se formar em francês, Joanne teve vários empregos. A idéia do livro surgiu quando ela viajava de trem de Manchester para Londres, em 1990. Assim foi concebido Harry Potter, que, no entanto, levou sete anos para vir ao mundo.
Em 1990, a morte da mãe fez Joanne mudar de vida. Ela foi viver em Portugal, onde deu aulas de inglês e casou-se com um jornalista, com quem teve uma filha, Jessica. Mas o casamento não deu certo e Joanne voltou para a Grã-Bretanha, instalando-se em Edimburgo, Escócia, onde, por não ter emprego fixo, viveu da ajuda do governo, educando sozinha a filha e lutando contra a depressão.
Em um café onde se abrigava para fugir do frio de seu apartamento, Joanne escreveu as primeiras aventuras do bruxinho. Doze editoras rejeitaram Harry Potter e a Pedra Filosofal, até que a discreta Bloomsbury adquiriu, por poucos milhares de libras esterlinas, o maior fenômeno editorial dos últimos tempos.
Hoje, com cinco volumes da saga traduzidos para 60 idiomas, e 250 milhões de exemplares vendidos, J.K. Rowling divide com Shakespeare e Agatha Christie a lista dos autores mais lidos do planeta.   

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sexta-feira, 30 de julho de 2010


Dólar tem maior baixa mensal desde fevereiro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar caiu ante o real nesta sexta-feira e cravou a maior queda mensal desde fevereiro, em meio à rolagem de contratos futuros característica de final de mês e à melhora nos mercados globais.

A moeda norte-americana recuou 0,28 por cento no fechamento, para 1,756 real na venda, após oscilar entre os campos positivo e negativo ao longo da jornada.

Em julho, a baixa da divisa foi de 2,7 por cento, a maior desde fevereiro, quando a cotação cedeu 4,1 por cento.

A recuperação das bolsas de valores globais no final da tarde ajudou. O índice acionário Standard & Poor's 500 subia 0,3 por cento logo após o fechamento do mercado de câmbio local.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O lixo nosso de cada dia


Hoje ao sair para a minha caminhada matinal deparei com uma cena deprimente, porém infelizmente corriqueira no cotidiano dos paulistanos: um sujeito tinha acabado de comer seu lanche, e atirou a embalagem pela janela do carro. Não contente com isso andou mais alguns kilomêtros, e jogou na quadra seguinte a lata de refrigerante.
Embora nem todos os passantes se incomodem mais com esse tipo de comportamento, ele continua sendo condenável, inaceitável e revoltante. Um ato desse tipo demonstra falta de educação, de respeito com o próximo, de cuidado com o meio ambiente e de amor pela cidade. Mas por incrível que pareça o dito cidadão, ainda se diz em plena razão. Alega que a limpeza da cidade é obrigação do poder público. È para isso que paga tantos impostos. E ainda tem mais. Caso não existissem indivíduos como ele, os trabalhadores encarregados da limpeza publica estariam desempregados.
Seguindo a mesma lógica, quando um bueiro transborda depois de uma chuva forte, o culpado sempre é o governo; nunca é o cidadão que jogou o lixo nas ruas.
Na verdade esta é uma distorção da realidade. O lixo gerado por cada indivíduo – cerca de 1 Kg em média por dia – está esgotando a capacidade dos aterros sanitários. Os cidadãos não percebem sua responsabilidade pela geração desses resíduos. Muito menos de que deveriam assumir parte da responsabilidade pela destinação adequada, colaborando para a reciclagem.

Em muitas cidades do mundo a municipalidade força a tomada de consciência da população, seja por conta da cobrança de taxas, penalidades ou por projetos de educação da população. Talvez uma melhor compreensão do problema e do custo real do serviço prestado levasse o usuário a reduzir de forma considerável o volume de lixo, separando o que pode ser reciclado ou reutilizado.

No Brasil, infelizmente, o poder público ainda arca com toda a responsabilidade da limpeza urbana e tem muitos pontos a melhorar na gestão do lixo, quando comparada á realidade de capitais estrangeiras, de acordo com os dados coletados em pesquisa realizada pela Gestão da Limpeza Urbana - Investimento para o futuro das cidades, conduzido pela consultoria PricewaterhouseCoopers.
A cidade de Roma, por exemplo, não necessita dispor do orçamento para o serviço de limpeza urbana porque uma taxa cobrada diretamente dos munícipes cobre integralmente a prestação do serviço. Em Londres, a estrutura é similar a adotada aos créditos de carbono: criou-se um mercado para redução do volume de resíduos em aterros, com incentivos para reciclagem e reuso. Tóquio, por sua vez, investe muito em tecnologia para triagem e reciclagem de resíduos, tornando mais eficiente o processo de descarte final, seja ela por meio de aterros ou incineração. Em Paris, para incentivar a comunidade a desenvolver a triagem de resíduos para reciclagem o órgão responsável prevê o apoio financeiro sobre os materiais recolhidos. Já em Buenos Aires, está institucionalizada a figura do catador e das cooperativas que se encarregam de 13% do lixo gerado. Em Barcelona, a Agência de Resíduos tem como funções promover a redução de resíduos, evitarem o desperdício e fomentar a coleta seletiva.
O A conscientização e a educação da população, aliada a uma coleta de resíduos organizada, pode ajudar a resolver a questão do lixo no Brasil. É preciso esclarecer à população sobre o que, de fato, é lixo, como aproveitar o máximo dos alimentos, e que destino dar aos resíduos duráveis. Temos que procurar os bons exemplos de fora, adaptá-los,e aplicá-los no nosso país, que está ganhando cada vez mais notoriedade e respeito internacional.
Nos últimos anos avançamos muito em tecnologia e legislação. Só precisamos agora que o poder público, as empresas e a população se unam e abracem essa causa. Só assim, teremos cidades mais limpas com menos resíduos descartados no meio ambiente.

domingo, 11 de julho de 2010

SARAMAGO


Como deve já ser do conhecimento de todos, faleceu na passada sexta-feira José Saramago, aos 87 anos, primeiro vencedor de língua portuguesa do prémio Nobel de literatura.

Saramago morreu em sua casa em Lanzarote, nas ilhas de Canárias, Espanha, após uma longa doença. Segundo a Fundação José Saramago: “o escritor faleceu na companhia de sua família, despedindo-se de um modo sereno e tranquilo”.

O que talvez nem todos saibam é que José Saramago fazia também parte da comunidade do WordPress.com, onde mantinha dois blogs, um em português e o outro em espanhol. Pensamos não haver melhor homenagem do que republicar aqui o seu post, estranhamente relevante para esta comunidade, do próprio dia em que nos deixou:

“Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma.”

Revista do Expresso, Portugal (entrevista), 11 de Outubro de 2008