segunda-feira, 2 de novembro de 2009
viagens
Amyr Klink
domingo, 1 de novembro de 2009
Dia de Finados
Por pensar assim acabei aceitando situações inaceitáveis,que causaram sofrimento e dor, não só a mim, mas a todos aqueles que viviam ao meu redor.
Aos poucos todos os bons sentimentos que haviam dentro de mim foram sendo destruídos, dando lugar ao rancor, amargura e ódio. Infeliz, recorri novamente à Deus, mas agora com outra imagem. A imagem de um Deus pai amoroso, que não que ver seus filhos sofrendo, e então entendi que o maior pecado que estava cometendo era o da omissão,submissão e aceitação de certas atitudes que prejudicavam a mim, as pessoas que eu amava e até quem as praticavam. Hoje acredito em Deus como um ser superior a nós,presente em todas as coisas do universo. Alguém que é tudo e não é nada, que está em todo lugar, e em lugar nenhum. Independente de qualquer crença ou religião,embora não conheça todas a fundo e respeite a todas, creio que todas nos levam ao pensamento supremo; que é o amor a Deus, que ao meu ver é o próprio universo, ao próximo e a si mesmo. Se todos praticassem esses princípios, o mundo seria perfeito, não seria preciso tantas crenças, promessas, rituais, ou intermediários, seitas ou religiões.
A impressão que eu tenho às vezes é a de que o homem está sempre querendo barganhar com Deus. " eu vou fazer o bem e em troca você me dá o céu, a eternidade, uma vida feliz após a morte" e não "eu vou fazer o bem porque é para isto que eu estou aqui, é para isso que fui criado". Esta é a única certeza que deveríamos ter, porque a respeito das outras coisas, eu creio que nunca teremos certeza de nada!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Dia Internacional da mulher!
Nunca fui festeira no carnaval, mas passei a ter uma certa raiva quando visitei os EUA e um senhor geralmente muito educado que almoçava no mesmo lugar que eu e umas colegas brasileiras, viu as cenas dos desfiles de carnaval do Rio na TV a cabo e no dia seguinte ficou nos perguntando se a gente também pulava carnaval sem roupa. Claro que subiu o sangue!
Esta é só uma das piadinhas sem graça que as mulheres ouvem quando contam que são brasileiras. O triste é saber que o estereótipo é vendido por nós mesmos, ao alimentarmos esta indústria cultural de massa e sucumbirmos ao padrão de beleza sem questionar, seguindo a manada, sem pensar ou avaliar os caminhos à nossa frente. Mas igualmente considero que nos tornarmos escravas das lutas e da dureza do feminismo. Por isso faço coro à antipatia que muitas mulheres sentem pela data, a qual é comemorado o dia internacional da mulher.
Gostaria que pudéssemos encontrar o caminho do meio termo e juntar a capacidade produtiva e lutadora das mulheres à natural delicadeza que existe em todo ser humano, mas costuma ser mais enaltecida nas pessoas do sexo feminino. Para isto, devemos começar a permitir aos homens um outro papel também, maior do que o de mero apreciador de caras, tetas e bundas. E esta mudança começa por nós mesmas, como sempre, na nossa ação como mães, mulheres e profissionais.
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
Dia mundial sem carro.
Setembro 23, 2009 at 1:05 am | In Uncategorized | Leave a Comment | Edit this postAté parece piada. em plena manhã de terça feira chuvosa,é sugerido ao povo, que deixem o carro na garagem e sigam até seu destino por meio de transporte público. Como se tívessemos transporte público descente nessa cidade… Ah! mais o senhor Kassab encontrou um, e para dar exemplo entrou no veículo limpo,vazio, sentou-se com seu impecável terno, com o cabelo bem arrumado e deu uma agradável “voltinha” pelas ruas da cidade de São Paulo. Terá mesmo sido em São Paulo o ocorrido? Pergunto porque eu nunca tive essa sorte. Ontem mesmo fiquei mais de uma hora, plantada num ponto de ônibus, embaixo de uma fina e fria garoa, quando finalmente depois de passarem dois ônibus e três lotações consegui entrar em uma. Detalhe: fiz o trajeto inteiro de pé, meus cabelos, embora não tão ajeitadinhos como o do senhor prefeito ficaram mais espantados ainda, e quanto a roupa nem se fala.. Sujeito de sorte este nosso prefeito. rsrsrsrs..
domingo, 20 de setembro de 2009
Orgulho docente"Sou professor” hoje soa como “sou culpado”. Não temos orgulho docente. Aceitamos, sem criticar, o papel de figurantes que a Escola Nova foi nos atribuindo na medida em que se tornou o modo hegemônico de ver educação. Está na hora de inaugurar um movimento na direção contrária.Se tivermos orgulho do ofício, não precisaremos pedir desculpas para ensinar. E poderemos conjugar esse verbo na primeira pessoa do indicativo, com segurança, com confiança, com certeza de que ensino é uma prática social importante.Esta publicação cabe bem no contexto que vivemos hoje, quando se refere a educação. Na minha pouca experiência trabalhando na área da educação, tenho deparado com situações absurdas, as quais não deveriam prover de um profissional cuja função é educar. Os meios de comunicação vem retratando o caos a que chegamos. Por outro lado deparamos com pais totalmente perdidos, sem habilidades de educar e impor limites para o comportamento irracional dos filhos. Muitos deles se recusam a encarar os problemas e preferem culpar os educadores, os julgando incompetentes.Falta equilíbrio e conhecimento por parte de todos a respeito do que seja a vida de um professor, principalmente os que atuam em escolas públicas, que são obrigados a obedecer um sistema político educacional, onde muito lhe é exigido e pouco é retribuído para que se sintam profissionais valorizados e respeitados.