Orgulho docente"Sou professor” hoje soa como “sou culpado”. Não temos orgulho docente. Aceitamos, sem criticar, o papel de figurantes que a Escola Nova foi nos atribuindo na medida em que se tornou o modo hegemônico de ver educação. Está na hora de inaugurar um movimento na direção contrária.Se tivermos orgulho do ofício, não precisaremos pedir desculpas para ensinar. E poderemos conjugar esse verbo na primeira pessoa do indicativo, com segurança, com confiança, com certeza de que ensino é uma prática social importante.Esta publicação cabe bem no contexto que vivemos hoje, quando se refere a educação. Na minha pouca experiência trabalhando na área da educação, tenho deparado com situações absurdas, as quais não deveriam prover de um profissional cuja função é educar. Os meios de comunicação vem retratando o caos a que chegamos. Por outro lado deparamos com pais totalmente perdidos, sem habilidades de educar e impor limites para o comportamento irracional dos filhos. Muitos deles se recusam a encarar os problemas e preferem culpar os educadores, os julgando incompetentes.Falta equilíbrio e conhecimento por parte de todos a respeito do que seja a vida de um professor, principalmente os que atuam em escolas públicas, que são obrigados a obedecer um sistema político educacional, onde muito lhe é exigido e pouco é retribuído para que se sintam profissionais valorizados e respeitados.
domingo, 20 de setembro de 2009
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