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domingo, 31 de janeiro de 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou bom humor e disposição após a bateria de exames que realizou neste sábado. Negando que a agenda pesada de trabalho tenha sido responsável pela crise de hipertensão da última quarta-feira, afirmou que manterá seu ritmo.

Segundo seu médico pessoal, Roberto Kalil, os resultados dos exames realizados nesta manhã já saíram e "estão bons".

"Vamos ter que encontrar um jeito. O problema é que nós temos... muita coisa para fazer este ano", disse Lula a jornalistas em São Paulo, após os exames. "Vou continuar viajando."

Tanto Lula quanto Kalil culparam o pico de pressão alta ao excesso de cansaço e de horas acordadas.

"O presidente é saudável... a orientação é descansar um pouco mais e praticar mais exercícios", disse Kalil, acrescentando que há histórico de problemas de pressão na família mas que o presidente não é hipertenso.

Na noite de quarta-feira, a pressão de Lula chegou a 18 por 12. Por conta disso, o médico da comitiva presidencial decidiu interná-lo num hospital e suspender a agenda de trabalho até domingo, cancelando a viagem que faria a Davos, Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial.

Na quinta de manhã Lula foi para sua residência, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde descansou até a realização dos exames desta manhã.

"Graças a Deus estou com minha saúde perfeita", disse Lula, explicando que não ficou assustado com o problema de quarta-feira, mas preocupado.

"Por mim eu tomaria uma remediozinho e embarcaria para Davos, mas aí a responsabilidade é do médico", disse.

Lula foi submetido a uma tomografia das artérias, uma ultrassonografia da próstata e do abdome, um ecocardiograma, exames de sangue e um teste de função pulmonar.

O presidente admitiu ficar preocupado toda vez que passa por um check-up.

"Leva seu carro numa concessionária achando que ele está com um probleminha na porta direita. Deixa ele então na concessionária que você vai ver que ele está com problema em tudo quanto é lugar. O ser humano no check-up é assim", resumiu.

Após o exame Lula seguiria para Brasília.

(Reportagem Hugo Bachega)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

serenidade

A base da serenidade é analisar a cada dia as nossas atitudes. È parar, sentir, ouvir a nossa voz interior. Assim podemos exercitar a aprender a prestar mais atenção as nossas necessidades, sem ter que esperar que nossa saúde, nossa situação financeira e nosso estado emocional entre em colapso para que isto aconteça.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Quem sou? Quem quero ser?

O auge da felicidade de um homem é desejar ser exatamente o que ele é!

Quantas vezes pequei ao desejar que os outros fossem da maneira que eu achava que deveriam ser.

Saiba quem você é, o que quer para sua vida, antes de dividí-la com outra pessoa.

Sou alguém que tardiamente descobriu a liberdade
NOVO TERREMOTO NO HAITI

Forte terremoto volta a atingir Haiti e causa pânico
PORTO PRÍNCIPE (Reuters) - Um forte tremor atingiu o Haiti nesta quarta-feira, levando as pessoas às ruas da capital Porto Príncipe saindo em pânico de prédios dias depois do terremoto que devastou a cidade.

O Centro Geológico dos Estados Unidos disse que o abalo teve magnitude 6,1 e seu epicentro foi a 42 quilômetros a oeste-noroeste de Jacmel.

Não havia informações imediatas sobre danos por conta do novo terremoto, que aconteceu pouco depois do amanhecer.

Autoridades haitianas afirmam que o número de mortos por conta do terremoto de magnitude 7 do dia 12 de janeiro é de entre 100 mil e 200 mil.

Temendo novos abalos, milhares de pessoas têm dormido nas ruas de Porto Príncipe desde a tragédia.
Gestos de simpatia e atritos marcaram relação de Obama com Brasil

"Os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama, se cumprimentam"
Apesar de um início promissor e de demonstrações de simpatia entre os dois presidentes, o primeiro ano do governo de Barack Obama foi marcado por conflitos na relação entre os Estados Unidos e o Brasil.

Em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro líder latino-americano a visitar a Casa Branca depois da posse de Obama.

Os dois presidentes também se encontraram várias outras vezes em eventos internacionais, nos quais protagonizaram trocas de gentilezas. Obama chegou a dizer que Lula era "o político mais popular da Terra".

Os Estados Unidos consideram o Brasil um importante interlocutor na América Latina. Os brasileiros, por sua vez, têm interesse em dialogar com a maior potência do mundo.

No entanto, passados alguns meses, as divergências entre os dois governos provocaram situações de conflito diplomático.

Em junho, foi revogada a suspensão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA). No entanto, o fim do embargo americano à ilha, como queria o Brasil, não ocorreu.

"Os Estados Unidos ficaram muito irritados com a pressão brasileira", disse à BBC Brasil Peter Hakim, presidente do instituto de análise política Inter-American Dialogue, com sede em Washington.

O acordo militar permitindo que os Estados Unidos usassem bases na Colômbia agravou a tensão.

Honduras

A crise em Honduras, com a deposição do presidente Manuel Zelaya e seu posterior retorno ao país, abrigado na embaixada brasileira, expôs ainda mais as divergências entre Estados Unidos e Brasil.

Após as eleições, realizadas sem a restituição de Zelaya ao cargo, o Brasil se recusou a reconhecer o vencedor, a exemplo do que fizeram os Estados Unidos.

Outro foco de tensão foi a visita ao Brasil do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em novembro, em meio à polêmica sobre o programa nuclear iraniano e as acusações de fraude em sua reeleição.

Em dezembro, uma disputa pela guarda do menino Sean Goldman, travada entre seu pai americano e a família da mãe, brasileira, acabou se refletindo no Congresso americano.

A votação do programa de isenção tarifária que beneficia exportações brasileiras foi suspensa, por iniciativa de um senador, até que o caso fosse encerrado. O Supremo Tribunal Federal acabou determinando a entrega do menino ao pai.

Todos esses episódios se somaram ainda a divergências em relação a temas mais amplos, como negociações de comércio e metas de redução de emissões de carbono.

"Nenhum dos dois países investiu muito na relação", diz o presidente do Inter-American Dialogue. "Os dois precisam sacrificar um pouco, mas não sei se estão dispostos a fazer isso."

Apesar dos conflitos, Estados Unidos e Brasil buscam entrar em uma nova fase nas relações bilaterais. Depois de enfrentar meses de vetos no Congresso, o novo embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, teve seu nome aprovado pouco antes do Natal.

No próximo mês, o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, William Burns, deve viajar ao Brasil para preparar a visita da secretária de Estado, Hillary Clinton.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pensamentos ao vento

Como é bom, acordar bem cedo, abrir a janela, sentir o calor do sol e o vento a tocar meu rosto.

O vento, sopro da vida, testemunha única dos pensamentos,leva e trás meus desejos, minhas angústias.

A vida.. para mim, tão misteriosa,tã ardilosa. Apesar de difícil de ser vivida, de ser compreender,nunca foi tão desejada, tão valorizada.

Sei que um dia terá um fim. 80 anos é a expectativa atual de sua duração. É pouco! tenho tanto que aprender , tanto pra fazer, tanta coisa pra ver. O problema é que somos muito lentos. Alguns de nós, tão lentos, que quando acordamos já é tarde demais. É hora de dormimos o sono eterno. e então só nos resta lamentar.

Estou agora com 46 anos, já vivi metade da minha existência. Tenho medo da morte? tenho sim. Existem tantas coisas que deixei de fazer, tanto ainda pra ver.

Não sei se terei muito tempo ainda. Isto não posso escolher. Me foi dada a vida de presente,mas não o poder de decidir o quanto vou viver. Porém posso escolher como viver.

Viver o hoje, cultivar os bons relacionamentos, prestar atenção nas coisas, nas pessoas, para mim,é essencial.

Aproveitar a vida, nem sempre é estar em movimento, as vezes é preciso ficar parado, em silêncio para ouvir a vós que vem de dentro de nós. Assim podemos pensar e repensar nossas atitudes e as atitudes dos que nos rodeiam.

É preciso tomar cuidado coma palavras, pensar no poder que elas tem antes de pronunciá-las. As palavras podem servir para animar,fortalecer,corrigir algo, ou alguém. mas uma só palavra, solta na hora errada, de maneira errada, também pode enfraquecer, destruir.

Cuidado com aqueles que falam demais, sem pensar. Aqueles que te enchem de conselhos, que tem sempre soluções imediatas para seus problemas. Procure observar, analisar, ver se estas pessoas são capazes de solucionar seus próprios problemas, ou estão apenas te usando para ocultá-los de si mesmos.

Se não conhecermos a nós mesmos e não formos capazes de resolver nossos problemas, quem mais o será?

Nossos problemas estão relacionados com o modo que enxergamos o mundo, com o que sentimos e pensamos.

Se ninguém sente e pensa igual, os problemas não são iguais, portanto as soluções também não serão.

Os conflitos existem dentro de nós. cabe a nós entrar em contato com eles, e se, não conseguimos livrar-nos deles , devemos ao menos procurar conviver com eles, da melhor maneira possível.

Quando conseguimos isso, passamos a nos amar, a apreciar a nossa própria companhia, e como consequência,aprendemos também a amar,a aceitar melhor os outros, ou ao menos, respeitar a maneira de ser de cada um.

Isso não significa que aceito o inaceitável, que abandono os meus principios, meus conceitos , que acho tudo normal.
Significa apenas que tento compreender o porque de cada um ser do jeito que é.

Na verdade acredito que somos a nossa essência, misturada com as circunstâncias que nos envolvem, e as atitudes das pessoa que nos rodeiam. Por isso somos tão diferentes.

As vezes duas pessoas vivem a mesma situação circunstâncial,e convivem com a mesmas pessoas, mas reagem aos acontecimentos da vida de forma desigual,devido a sua essência, unica por sinal.

Lula é 3º com maior aprovação na América,

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o terceiro presidente das Américas com a melhor avaliação dos eleitores, segundo um ranking divulgado pela Consulta Mitofsky, empresa mexicana de pesquisas de opinião pública. Lula aparece com 83% de aprovação e perde apenas para Ricardo Martinelli, do Panamá, primeiro colocado da lista, com 91% de aprovação, e para Mauricio Funes, de El Salvador, com 88%.
O ranking classifica os líderes das Américas de acordo com o nível de aprovação que recebem da população de seus países. O nível mais alto da classificação engloba presidentes com mais de 75% de aprovação. Lula é destacado pela Consulta Mitofsky por ser "um presidente que há muito tempo está no nível sobressalente, com o grande mérito de estar há mais de sete anos no poder".
Michelle Bachelet, que não conseguiu eleger seu sucessor no governo do Chile na votação realizada no último domingo, também está no nível mais alto de classificação da Consulta Mitofsky, com 81%. Com aprovação entre 55% e 75%, estão Álvaro Uribe, presidente da Colômbia (64%); Tabaré Vazquez, do Uruguai (61%); Evo Morales, da Bolívia (60%), e Felipe Calderón, do México (55%).

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, aparece na classificação média, com 50%, mesmo nível em que se encontra o presidente dos EUA, Barack Obama, com 48% de aprovação. Álvaro Colom, com 46%, também integra o grupo de líderes com aprovação entre 45% e 55%.

Oscar Arias, da Costa Rica, com 44%, e Rafael Correa, do Equador, com 42%, aparecem no nível de aprovação considerado baixo, entre 35% e 45%. No último nível de classificação, abaixo de 35%, aparecem Stephen Harper, do Canadá (32%); Alan García, do Peru (29%), e Daniel Ortega, da Nicarágua (25%).

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, tem a pior avaliação na pesquisa, com apenas 19% de aprovação de seus eleitores

sábado, 16 de janeiro de 2010

No Brasil, militar ferido em terremoto
diz que quer voltar para o Haiti

Segundo militar, um pedaço menor da laje
caiu sobre a cama onde ele estav

Militar ferido que estava no Haiti chega à Base Aérea de Guarulhos, SP
Duas horas depois de chegar ao Brasil com um ferimento na cabeça, o cabo Carlos Pimentel de Almeida disse nesta sexta-feira (15) que quer voltar ao Haiti, devastado por um terremoto letal para dezenas de milhares de pessoas. O militar afirmou também que esse é o sentimento dos 16 colegas lesionados que desembarcaram junto dele nesta manhã no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

"Gostaria de voltar para ajudar. O Haiti precisa muito da força do pessoal brasileiro, que cumpre um papel muito importante no país", disse o militar a jornalistas. Emocionado, ele perdeu 14 colegas - sete deles na região do quarto onde descansava antes do tremor de 7 graus na escala Richter. "Vou pessoalmente à casa dos familiares dos meus amigos para falar com cada um deles", comentou.

Segundo ele, um pedaço menor da laje caiu sobre a cama onde ele estava. "No resto do quarto ela caiu intacta, inteira, de uma vez. Eu e um amigo apenas conseguimos sair e cada um correu para um lado para buscar ajuda", afirmou. "Tudo durou menos de três segundos. Só tenho a agradecer a Deus porque até agora não consegui entender o que aconteceu e por que eu sobrevivi."

Dois militares brasileiros desembarcaram em macas e serão encaminhados ao Hospital Militar, no bairro do Cambuci, zona sul de São Paulo. Os demais passarão por exames de laboratório - para detectar possível contágio de doenças - e psicológicos, informaram as Forças Armadas.

Os brasileiros que retornaram do Haiti são: sargento Wilian mendes Pereira, sargento Tareck Souza de Pontes, cabo Daniel Coelho da Silva, tenente Rafael Araújo de Souza, sargento Gilberto Emílio Marafon, soldado Diovani de Souza Silva Tohomaz, cabo Carlos Michael Pimentel de Almeida, sargento Carlos Alberto Fonseca, capitão Renan Rodrigues de Oliveira, cabo Adriano de Barros Cavalcanti, cabo Eugênio Pesaresi Neto, cabo Luís Paulo das Chagas Lima, cabo Alcebíades Orlando dos Santos Ferreira, soldado Welinton Soares Magalhães, sargento Rômulo Cézar de Carvalho e o tenente-coronel Alexandre José Santos.

O cabo afirmou também que havia risco de roubo de fuzis nas instalações brasileiras destruídas pelo terremoto. As forças brasileiras lideram um esforço das Nações Unidas para conter a violência no país mais pobre das Américas desde 2004.

As Forças Armadas informaram também que o grupo militar que retornaria ao Brasil no dia 29 deste mês teve sua viagem adiada para prazo indeterminado.