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terça-feira, 21 de setembro de 2010

O QUE NÃO FAZEMOS PARA GANHAR VOTOS



Os dois Lulas: líder das greves do ABC paulista, nos anos 70 e 80; e o “Lulinha Paz e Amor”, barba aparada e terno bem cortado.


candidatos mudam visual e postura



Em uma visita recente ao Mercado Municipal de São Paulo, a presidenciável Marina Silva (PV) proferiu uma frase que se tornou emblemática nesta campanha eleitoral. “Agora, todo mundo quer ser Zé”, disse a senadora acreana, logo após cumprimentar um eleitor que se identificou como Zé Carlos. “Seu nome está na moda”, completou ela. 


Na ocasião, a candidata verde “cutucou” o adversário José Serra (PSDB), que havia iniciado sua propaganda eleitoral na TV com um clichê. Usou imagens de sua família, composta, inicialmente, por modestos feirantes da Mooca, bairro de colonização italiana de São Paulo. Também disse que na infância era conhecido como “Zé”.


O pai de Serra, que “carregava caixas de frutas” para que o filho ilustre carregasse “caixas de livros”, segundo a propaganda do PSDB, era justamente dono de banca no Mercado Municipal.
A apropriação do apelido “Zé” revela a intenção dos marqueteiros tucanos de trazer o sisudo Serra para mais perto da galera. 


Ao contrário de Serra, que tenta se aproximar do biotipo do povão, a petista adotou um visual mais estiloso. Nesse sentido, aposta na personificação de uma imagem oposta à de tecnocrata fria e dura, que a caracterizou anteriormente.

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