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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Dias ruins, outros nem tanto assim...

  1. Terça Feira  14 de abril. Acordei bem, consegui ir pra a escola e aproveitar bem a aula. A professora pediu para todos lerem a redação que havíamos feito na aula passada, mas eu não quis ler a minha. Escrevi sobre a minha doença e fiquei com medo de chorar na hora da leitura. Então eu pedi para ler na próxima aula. Queria escrever algo mais alegre. A professora já havia lido a minha redação e disse que se eu quisesse ela faria a leitura para a classe no dia seguinte. Eu disse yes, mas fiquei aliviada por ter uma consulta marcada e não precisar ir para a escola naquele dia. Cheguei em casa quase duas da tarde, vim de carona com Ruth e seu amigo. almocei e fui descansar um pouco. Acordei as quatro com um pouco de náuseas e diarréia. Tomei um chá, limpei a cozinha e fui caminhar um pouco. Estava uma linda tarde, e eu adoro caminhar pela redondeza, sentir o vento leve no rosto, obsevar os pássaros e as flores que vem chegando para enfeitar a paisagem da primavera. Não pude demorar muito na rua porque a diarréia persistia. Na madrugada, acordei com fortes dores no corpo e no estômago. Não quis chamar a Andréia para não assusta-la. Tomei um e esperei amanhecer. Como tinha consulta neste dia, achei melhor esperar. As sete horas desci para tomar café. A Andreia e o Justin ficaram preocupados porque eu mal conseguia ficar de pé. O Justim começou a verificar a pressão, febre, glicose e batimentos cardíacos. A Andreia preparou um suco verde. O suco fez com eu me sentisse melhor e pudesse esperar até às dez horas, quando tínhamos que ir mesmo para a consulta com a doutora Dipika. (0ncologista).  Passamos na assistente social para falar sobre as contas médicas e remédios. Ela prometeu ajudar em algumas coisas. Depois fui a uma reunião de grupo com pessoas que tem ou tiveram câncer de mama. Ouvi algumas histórias e sugestões com atenção e fiz algumas perguntas utilizando a intérprete que estava comigo. Na consulta ouvimos da Dr. Que o tumor havia diminuído e ficamos muito feliz. Mais tarde fomos almoçar, caminhar um pouco e tomar uma medicação que durou uma hora e meia. Recebi no hospital a visita da Marcia e do Jorge que me deu de presente um tigrinho de pelúcia. Eu adorei. A tarda Ju veio me ver e dar uma força para a Andréia. Conversamos e rimos muito. E assim se passaram mais dois dias de luta, e eu agradeci a Deus por ter amigos e familiares para cuidar de mim.

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